Postado em: 21/12/2015
Segundo ele, a constatação desses moradores é feita pela GCM nas diligências continuadas em toda a cidade por meio de informações transmitidas pelo 153. "Verificamos o local, contatamos a assistente social e realizamos o encaminhamento necessário, pois é um problema social", afirmou o comandante.
Durante as abordagens, também é realizada a pesquisa de antecedentes criminais na Divisão de Capturas (DVC), para saber se a pessoa tem passagem pela polícia, se responde por processos ou é procurada pela Justiça. Para obter os dados, a GCM aciona o sistema Infoseg (Informações de Segurança), um Cadastro Nacional de Pesquisas.
De acordo com Edson Rosalvo, em várias abordagens já realizadas, constatou-se que "90% dos pesquisados têm passagem pela polícia ou ficaram presos pelos mais diversos artigos do Código Penal". No entanto, no início da operação, dia 13, não foram registrados casos de procurados pela Justiça nas 15 abordagens realizadas.
Durante as ações, se a pessoa demonstrar interesse em retornar à sua cidade de origem é conduzida à Assistência e Promoção Social para triagem documental, cuidados com a higiene e alimentação para posterior encaminhamento. "Porém, muitos deles não querem apoio, não portam documentos e alguns são de nossa cidade", afirmou Rosalvo. Ele explicou que são dependentes químicos, alcoólatras e usuários de drogas, que acabam se integrando aos migrantes.
Concentração
A região central de São Sebastião, o Centro Histórico e o Complexo Turístico da Rua da Praia, bem como os bairros de Boiçucanga e Maresias, na Costa Sul, são os principais pontos de concentração da população de rua. Segundo o comandante, o aumento de turistas e a movimentação na temporada, principalmente nessas regiões, atraem os moradores de rua.
Ele orienta qualquer pessoa que for abordada de forma inconveniente e verificar qualquer tipo de irregularidade a procurar a GCM ou ligar para o 153, telefone de emergências que funciona 24 horas, para que sejam adotadas as devidas providências.