Família de jovem assassinado pede justiça em protesto na Topolândia



Postado em: 13/02/2022


A família do jovem Hernrique Nunes, 21anos, assassinado na última quinta-feira (10/2), no bairro Topolândia, em São Sebastião, realizou na tarde deste domingo (13/2) um manifesto por justiça. O ato começou às 17h na Praça João Tarora, na entrada do bairro, e parou o trânsito na região. A família informou que o acusado do crime, que foi preso no mesmo dia e confessou o crime, acabou sendo solto 48 horas depois por decisão da justiça.

No protesto pacífico, familiares e amigos gritaram palavras de ordem pedindo justiça e a prisão imediata do acusado.  

Em nota enviada à imprensa, a família repudiou tal decisão. "Nós da família Nunes repudiamos a soltura do acusado por homicídio do Henrique na última quinta-feira (10). O absurdo é tão grande que em menos de 48 horas após o crime, o acusado já está solto e fontes afirmam que já se evadiu para outro estado. Que país é esse? A morte de um jovem de 21 anos não significa nada para a justiça? Qual foi o motivo dessa soltura? O réu é confesso, conforme consta no BO lavrado pelo Polícia Civil. A família Nunes não aceita essa decisão e condena com veemência qual seja o motivo. Perdemos o nosso Henrique num crime bárbaro e sem explicação. Só queremos justiça e viver o nosso luto seguros de que o acusado e réu confesso seja condenado e fique preso". 

O caso

O Radar Litoral publicou, na última sexta-feira (11/2), matéria sobre o crime e a prisão do acusado, de 24 anos. Ele foi preso em flagrante por equipes da Força Tática da Polícia Militar no bairro do Jaraguá, na Costa Norte. Os policiais abordaram o acusado na rua Carreador da Enseada e ele confessou o crime.

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima estava em casa com outras duas pessoas assistindo um seriado, quando o acusado teria entrado na casa portando um revólver e "brincando com a arma e apontando em direção dos três". Logo em seguida houve o disparo, que atingiu Henrique na cabeça. 

Segundo a polícia, o acusado tem antecedentes de tráfico e roubo. O indivíduo informou que a arma usada no crime estaria em sua casa no Itatinga.

Os policiais foram para o local, onde a esposa do acusado disse que havia colocado a arma numa sacola e jogado em uma lixeira pública. Contudo, ao verificarem a lixeira, constataram que estava vazia.  

O acusado e e esposa foram levados para a delegacia e permaneceram, na ocasião, à disposição da justiça. A Polícia Civil investiga a motivação do crime. 



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