Ilhabela confirma primeiro caso de sarampo; quatro casos suspeitos aguardam resultados de exames



Postado em: 23/08/2019


A Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Saúde e Vigilância Epidemiológica, confirmou, nesta sexta-feira (23), o primeiro caso de sarampo no município. A paciente é uma adolescente, moradora do bairro da Barra Velha, que está em casa e passa bem.

Até o momento, existem na cidade, quatro casos suspeitos e em acompanhamento, aguardando os resultados de exames. “As ações de bloqueio do sarampo foram realizadas de acordo com as diretrizes estaduais de controle da doença. Diante da confirmação do caso, a Vigilância Epidemiológica e equipes de Saúde da Família expandirão as ações de vacinação nos locais por onde a paciente circulou durante o período de transmissibilidade”, informa a enfermeira Simone Fortes.

A Secretaria de Saúde de Ilhabela está seguindo os protocolos de bloqueio informados pelo Ministério da Saúde. Em todo caso suspeito da doença é necessário que se realize um bloqueio vacinal. Ou seja, todas as pessoas que entraram em contato com a paciente deverão receber uma dose de vacina, com exceção de gestantes e pessoas acima de 60 anos.

A vacina contra o sarampo faz parte do Calendário Vacinal de crianças e adultos e, portanto, está disponível para toda a população na rotina das salas de vacina de todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. Pessoas que ainda não foram vacinadas poderão receber a dose em qualquer umas das UBS’s do município, das 8h às 16h30. “Lembramos que a melhor forma de prevenção é a vacinação e quem ainda não se vacinou ou está em dúvida sobre a imunização, deve procurar a Unidade de Saúde mais próxima”, diz o secretário de Saúde, Alberto Orro.

O Ministério da Saúde estabelece que as crianças devem receber duas doses da vacina, uma aos seis meses e a segunda ao completar um ano. Quem não se imunizou quando criança, até os 29 anos, deve receber duas doses. Dos 30 aos 59 anos, é recomendada uma dose única da vacina.

A orientação é que gestantes não sejam vacinadas. Pacientes com imunodepressão (como câncer e HIV) devem ter liberação médica.



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