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Grupo Galpão traz espetáculos de música e teatro para Caraguá



Postado em: 22/05/2018


O Grupo Galpão, após a temporada comemorativa dos 35 anos, que reuniu volta a viajar pelo país e Caraguatatuba será contemplada dois de seus mais espetáculos recentes nesta quinta (24) e sexta-feira (25). As apresentações de um dos mais significativos e atuantes grupos de teatro do país, são gratuitas e ocorrerão a partir das 20 horas, na Praça da Cultura. Um workshop ocorre na Oficina Cultural do Sumaré, às 13h, na quinta-feira com os candidatos previamente inscritos.

Na quinta, será apresentado "Os Gigantes da Montanha", dirigido por Gabriel Villela, e na sexta, "De Tempo Somos" – um sarau do Grupo Galpão, dirigido por Lydia Del Picchia e Simone e Ordones. 

 No repertório do Grupo Galpão desde 2013, Os Gigantes da Montanha foi uma escolha do diretor Gabriel Villela para celebrar o reencontro com o grupo, depois do sucesso de Romeu e Julieta (1992) e A Rua da amargura (1994). O espetáculo, escrito por Luigi Pirandello, narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. O clássico atemporal do dramaturgo italiano é uma alegoria sobre o valor do teatro e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais. Para compor o repertório musical, foram selecionadas algumas árias e canções italianas, populares e modernas. "Ciao Amore", "Bella Ciao" e outras músicas ganharam novos arranjos, feitos por Ernani Maletta, para ambientar a atmosfera onírica da fábula.

 Tendo a música como elemento fundamental, o espetáculo De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão, de 2014, dirigido pelas atrizes Lydia Del Picchia e Simone Ordones, realiza um sonho antigo do grupo de celebrar, com o público, o encontro da música e do teatro, tão presente na trajetória de 35 anos da companhia. Em cena, o grupo propõe um novo formato de espetáculo e se apresenta num sarau de canções, poesia e festa, que resultou em um CD de mesmo nome, produzido por Chico Neves, lançado no ano passado.

 Com direção musical e arranjos de Luiz Rocha, os atores cantam e executam no palco, ao vivo, 25 canções de trabalhos mais antigos como "Corra enquanto é tempo" (1988) e "Álbum de Família" (1990); passando também por "Romeu e Julieta" (1992), "Um Moliére Imaginário" (1997) e "Partido" (1999), chegando até a espetáculos mais recentes como "Tio Vânia" e "Eclipse" (ambos de 2011), além de músicas que surgiram em workshops internos e que chegam a público pela primeira vez. "A cantoria é a celebração do encontro, da festa, da disposição para seguir em frente (apesar de tudo que nos faz pender para o chão!), do espírito libertário e contestador inerente a toda reunião festiva", explica Lydia Del Picchia. 

Grupo Galpão

Criado em 1982, o Grupo Galpão tem sua origem ligada à tradição do teatro popular e de rua. Há 35 anos desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa e busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público. Formado por atores que trabalham com diferentes diretores convidados, como Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Yara de Novaes e Marcio Abreu (além dos próprios componentes que também já dirigiram espetáculos do Grupo), o Galpão formou sua linguagem artística a partir desses encontros diversos, criando um teatro que dialoga com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e o palco, o universal e o regional brasileiro.

Petrobras

Há quase 20 anos, o Grupo Galpão conta com o patrocínio da Petrobras. Foram muitos espetáculos montados, temporadas nacionais, turnês por todas as regiões do Brasil e presença em festivais proporcionados por essa parceria. Em 2018, a Petrobras continua apostando no compromisso do Galpão: reinventar a vida por meio da arte, possibilitando a vivência do teatro, como alegria e transformação, para um público cada vez maior.



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