Teimoso quer apuração das denúncias na “Operação Torniquete” e afirma que nada de irregular foi encontrado em sua casa



Postado em: 01/12/2017


O vereador Edivaldo Pereira Campos, o Teimoso (PSB), disse que é um político sério e aberto e considerou humilhante a ação da Polícia Federal em sua casa para cumprir um mandado de busca e apreensão. “Nada foi encontrado. Eu não tinha dinheiro em casa e apenas meu celular foi levado”, afirmou.

Teimoso disse que a ação em sua casa ocorreu pelo fato de ser o presidente da Comissão de Finanças da Câmara, assim como ocorreu no último biênio da legislatura passada. “Os policiais verificaram os documentos do meu arquivo, mas nada foi encontrado. Toda a documentação relativa à Comissão está na Câmara”.

O vereador afirmou que os policiais ficaram por cerca de 40 minutos na sua casa e entende que estavam no papel deles. “Se houve mesmo este desvio que se apure e que os responsáveis sejam punidos. Isso é bom para a cidade”.

Teimoso disse que está com a consciência tranquila e que coloca à disposição da justiça seus sigilos bancário e telefônico.

Sobre a suposta negociação entre Prefeitura e Câmara para aprovação das contas de 2013 do ex-prefeito Ernane Primazzi, conforme apontado pela Polícia Federal, o vereador afirmou que o voto é político e o mandato do então prefeito estava no final, por isso houve o consenso pela aprovação.

Quanto a eventuais repercussões negativas, o vereador disse estar tranquilo, “pois os que me criticam não gostam e não votam em mim”.  Quanto às manifestações em redes sociais, Teimoso disse que as pessoas não podem julgar e prender. “Isso cabe à Polícia Federal e à Justiça. Por isso, vamos tomar as medidas cabíveis contra casos de injúria e difamação”.

A Polícia Federal, Controladoria-Geral da União e Ministério Público Federal deflagraram nesta quarta-feira, a Operação Torniquete, que investiga uma possível organização criminosa responsável por uma série de irregularidades cometidas em São Sebastião durante as duas gestões do prefeito Ernane Primazzi, que exerceu mandatos entre os anos de 2009 a 2016, envolvendo, principalmente, recursos da saúde e obras públicas. A suspeita é de desvio superior a R$ 100 milhões.



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