Postado em: 06/09/2017
Passaram 10 anos para que o mastro de 21 metros de comprimento e a bandeira do Brasil com 18 metros quadrados, adquiridos pelo então presidente da Câmara, Marcos Leopoldino, para serem instalados no átrio do prédio do Legislativo e que acabaram barrados pelo Condephaat pudessem enfim ter um destino. Na quarta-feira (6/9), véspera do Dia da Independência, a estrutura metálica e a bandeira nacional foram instaladas no Canto do Mar, bem na Divisa de São Sebastião e Caraguatatuba. Nesta sexta-feira (8/9), a bandeira foi oficialmente hasteada.
O Radar Litoral entrevistou o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, que falou sobre a instalação do mastro e a bandeira nacional. “Encontramos esse patrimônio público abandonado em um terreno da prefeitura e fizemos a recuperação. A bandeira estava guardada, e assim, na próxima sexta-feira, faremos o hasteamento oficial do maior símbolo da nação na entrada do nosso município”, destacou o prefeito.
A história do mastro
A reportagem do Radar Litoral também conversou com o ex-vereador Marcos Leopoldino, que falou sobre a aquisição do mastro em 2007, ano em que era presidente da Câmara Municipal de São Sebastião. “O mastro não foi instalado na Câmara porque o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico) não autorizou, por isso, não foi fixado no hall da Câmara. Assim, foi entregue à prefeitura logo no final da minha gestão”, citou.
Leopoldino não concorda com a posição do Condephaat à época. “O Condephaat que alegava que iria agredir o Centro Histórico, mas onde já se viu o maior símbolo da nação ser agressão. A maior agressão foi a retirada das pedras do arruamento do Centro Histórico, isso sim mudou as características. Um bloquete daqui a 20 anos está quebrado, as pedras de antigamente durariam mais cem anos. Isso o Condephaat não falou nada”, avalia o ex-presidente Marcos Leopoldino. O investimento foi de cerca de R$ 28 mil, entre estrutura e bandeira, na época.
Segundo ele, o atual prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, havia lhe perguntado sobre a bandeira, que ficou guardada durante 10 anos, até que pudesse pela primeira vez ser hasteada.