Postado em: 30/01/2014
Ubatuba-30/01/2014 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha visita Ubatuba neste sábado (1/2) para a solenidade de início das obras da Unidade de Pronto Atendimento 24 horas na Maranduba. O ministro desembarca na cidade, por volta de 14 horas, para, ao lado do prefeito Mauricio Moromizato (PT), comandar a cerimônia que marca uma importante conquista para a saúde pública da cidade, sobretudo da região Sul.
Padilha aproveita ainda para conhecer os médicos cubanos, Rosa Losada e Eduardo Varela, em atividade no município pelo programa Mais Médicos.
“Quando uma UPA começa a funcionar, além de ser muito bom para quem mora perto, beneficia toda a região, pois reduz a necessidade da pessoa ir até o pronto socorro. O atendimento feito na UPA ajuda a desafogar os prontos-socorros. Onde as unidades funcionam, de cada 100 pessoas que procuram a UPA, 97 resolvem o problema no local, reduzindo as filas das emergências e prestando cada vez mais o atendimento humanizado aos usuários”, explica o ministro.
Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e podem resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Com isso ajudam a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais.
A UPA inova ao oferecer estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Nas localidades que contam com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade.
Quando o paciente chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por 24 horas.
As UPAs fazem parte da Política Nacional de Urgência e Emergência do Governo Federal, lançada pelo Ministério da Saúde em 2003, que estrutura e organiza a rede de urgência e emergência no país, com o objetivo de integrar a atenção às urgências.
A UPA Porte I tem de cinco a oito leitos de observação e atua em cidades com a população estimada entre 50 mil e 100 mil habitantes.