Postado em: 28/03/2016
Nesta semana, a pedido do Analista Ambiental da ESEC Tupinambás Geraldo Ottoni, o Instituto Argonauta através da equipe embarcada do Projeto Monitoramento de Praias PMP-BS, prestou apoio náutico e operacional para a retirada de uma rede fantasma que estava na área da Estação Ecológica, localizada no Litoral Norte. A operação foi realizada com sucesso e a rede de 140m de extensão por 2m de altura foi retirada da água. Os animais que foram encontrados ainda com vida foram soltos pela equipe que realizou a operação.
As redes perdidas, abandonadas ou descartadas no oceano são chamadas de “Redes fantasmas” e representam uma grande ameaça à vida marinha.
A ESEC de Tupinambás abrange os municípios de Ubatuba e São Sebastião e tem por objetivos a preservação da natureza, a realização de pesquisas científicas e Educação Ambiental.
Sobre o Instituto Argonauta
O Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha é uma organização não governamental sem fins lucrativos, fundada em julho de 1998 pela Diretoria do Aquário de Ubatuba. Foi criado para incentivar a obtenção de recursos para projetos de pesquisa voltados à preservação do oceano. Sediado em Ubatuba, atua em parceria estabelecida através de Convênio com o Aquário de Ubatuba
Estas atividades fazem parte do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS)
O PMP-BS consiste no monitoramento diário de 800 km do litoral dos estados do Sudeste e Sul do Brasil, desde Ubatuba, no estado de São Paulo, até Laguna, em Santa Catarina. O trabalho é um acordo firmado entre a Universidade do Vale do Itajaí (Univali), instituição executora, e a Petrobras, instituição empreendedora, com o licenciamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A Instituição catarinense é responsável pela coordenação das atividades de uma rede de instituições no litoral. São elas: Associação R3 Animal, Instituto Argonauta, Instituto Gremar, Instituto de Pesquisas Cananeia (Ipec), Universidade da Região de Joinville (Univille), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Projeto Baleia Franca, Projeto Biopesca, e Projeto Tamar de SC e de SP. Essas instituições realizam resgates, atendimentos veterinários e reabilitações de aves, tartarugas, baleias e golfinhos.
O projeto, articulado pelo Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar (CTTMar) e Coordenadoria de Projetos e Prestação de Serviços, tem duração de 21 meses e é condicionante do licenciamento ambiental, conduzido pelo Ibama, das atividades de produção de petróleo e gás natural no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos.