Milena Hermes/Sobre Tudo
Postado em: 02/01/2016
Por Millena Hermes
Sabe aquela sensação de chegar a um lugar e sentir que está no paraíso? Foi o que sentimos quando pisamos na areia da Praia Brava, em Caraguatatuba. Preservada e selvagem, é recheada pela beleza da Mata Atlântica.
Situada a 4 km do centro da cidade, seu acesso é pela praia Martim de Sá. É cerca de 1,5 km de caminhada. O estacionamento é precário, por isso a maioria dos visitantes deixa o automóvel no início da estrada. O resto pode ser percorrido a pé ou bicicleta. A trilha é fechada e, até sua metade exige um pouco mais de resistência física, por ser trecho de subida. Depois, é só descer até a praia.
É aconselhável fazer uma refeição reforçada e levar uma garrafinha de água ou suco para se hidratar. Se a intenção for ficar o dia todo, é necessário levar lanche, pois no local não há quiosques ou restaurantes.
Conhecida por poucos, a Brava é uma praia de tombo e as ondas e correntes fortes são comuns em qualquer época do ano. Os banhistas devem ficar atentos, mas isso não é problema nenhum para o surfista Gabriel Alves, 22, já que essa é a condição ideal para a prática do esporte. “Gosto de ir à Brava porque posso surfar próximo à natureza, em um lugar que transmite muita paz. Sem contar que não tem aquela disputa por lugar como nas outras praias de fácil acesso”, afirmou.
Pescaria também é outra opção. O promotor de vendas Gigliardi Ferreira, 35, costuma pescar na costeira da praia, onde segundo ele é possível encontrar variados tipos de peixes. “Já pesquei pirajica, namorado e olho de galo. É um ótimo lugar para passar o tempo”, disse. Além disso, Ferreira também ajuda na preservação da Brava, retirando lixo e cuidando para que alguns animais selvagens que, às vezes, aparecem por lá como cobra, bicho preguiça, gavião e até mesmo pinguim, não corram risco de morrer por conta da poluição.
Já para o coordenador de Tecnologia da Informação, Nídio Dolfini, 29, o lugar é perfeito para prática de exercícios. “A trilha até a praia é ótima para quem gosta de se exercitar ao ar livre, por ter subidas e descidas íngremes, sem contar a bela vista que a natureza proporciona”.
