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Reviravolta no caso do latrocínio de Ilhabela. O menor de 16 anos que foi apreendido no último domingo (29) e indicou um suposto comparsa de 22 anos, preso no mesmo dia, mudou seu depoimento. Ele delatou seu irmão de 18 anos e outro rapaz como autores do crime. Ambos foram presos por equipes das polícias Civil e Militar e confessaram o crime.
Os três são suspeitos de assassinar o estudante universitário Vitor Oliveira Nunes, de 20 anos, na madrugada do último dia 21, em uma casa de veraneio, no Bairro do Bexiga, em Ilhabela.
Quando foi apreendido, o menor acusou um rapaz de 22 anos pela participação no latrocínio. Ele chegou a ser preso, mas já foi solto. Mas, em novo depoimento, o adolescente disse que havia acusado o rapaz para proteger seu irmão. Ele confirmou que o irmão e outro comparsa de 20 anos tiveram participação no crime.
Ambos foram presos e confessaram a participação do crime. De acordo com os depoimentos, o menor ficou de olheiro, os outros dois entraram na casa. Seu irmão teria efetuado o disparo que matou o estudante.
O menor deverá ser encaminhado para a Vara da Infância e Juventude, onde após representação do Ministério Público, aguardará vaga da Fundação Casa no prazo de cinco dias. Já os dois maiores que confessaram o crime deverão permanecer presos a disposição da justiça.
O caso
O trio é acusado de matar Vitor Oliveira Nunes, 20 anos, que morreu baleado durante um assalto a uma casa de veraneio no Bexiga, em Ilhabela. A vítima morava em São Miguel Paulista (zona leste da capital) e estava na praia com a namorada e oito amigos.
Segundo informações da Polícia Militar, por volta das 4h, quando todos estavam dormindo, a namorada da vítima, a estudante Adriane Borges, ouviu chutes na porta do quarto e, logo depois, um homem que usava um capuz na cabeça entrou.
Segundo ela, o estudante acordou e se levantou. O suspeito, achando que o estudante iria reagir, fez um disparo que acertou o peito da vítima. O resgate foi acionado, mas Vitor chegou ao hospital sem vida. Os criminosos saíram da casa levando celulares e objetos pessoais.
Colaboração: Caio Gomes/Tribuna do Povo