Postado em: 25/11/2020
O prefeito de Caraguatatuba, Aguilar Junior, encaminhou nesta segunda-feira (23/11) um ofício ao governador de São Paulo, João Dória, e à direção da organização social Instituto Sócrates Guanaes, pedindo informações sobre possíveis demissões que estariam ocorrendo no Hospital Regional do Litoral Norte, instalado na cidade. Desde o início do mês, a Prefeitura de Caraguatatuba tem recebido relatos diários de demissões nas áreas de segurança, limpeza e até de profissionais clínicos.
Esses registros chegaram ao conhecimento da imprensa regional. O Hospital Regional do Litoral Norte foi aberto parcialmente em 30 de março deste ano apenas para atendimentos de casos de Covid-19. Hoje funciona com 20 leitos de UTI e 10 de enfermaria para combate ao novo coronavírus.
Segundo o prefeito de Caraguatatuba, Aguilar Junior, hoje existe uma clara e real necessidade de abertura de mais leitos para atender todas as cidades do Litoral Norte. “Temos recebido relatos diários de demissões de funcionários nas mais variadas áreas, sendo que o ideal seria o contrário, ou seja, admissão de mais funcionários. Existe uma preocupação se formos atingidos por uma segunda onda da doença”, disse.
Ele esclareceu ainda que o Hospital Regional ainda não iniciou as atividades para aquilo que foi realmente projeto. “O projeto inicial era para 220 leitos nas mais diversas áreas e ainda abrigar os serviços para tratamento de Oncologia”.
Governo do Estado
O Radar Litoral entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde e do Instituto Sócrates Guanaes. Em nota oficial enviada nesta tarde de quarta-feira, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que recebeu o ofício e está em diálogo com o município de Caraguatatuba. "Não procede a informação de que houve “demissão em massa” no Hospital Regional do Litoral Norte, gerido em parceria com o Instituto Sócrates Guanaes. Atualmente, o HRLN conta com mais de 340 colaboradores. Até outubro deste ano, foram investidos mais de R$ 38 milhões a fim de custear a abertura, os atendimentos e as internações na unidade de saúde", diz a nota.