Prefeitura de São Sebastião mantém pré-natal nos postos de Saúde da Família



Postado em: 27/03/2020


A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Saúde, continua o atendimento de Pré-Natal, seguindo os protocolos do Plano Municipal de Contingência para Infecção Humana pelo Novo Coronavírus no município.

O último levantamento realizado pela Secretaria de Saúde apurou que mais de 500 gestantes ganharão bebês até outubro. Os pré-natais continuam sendo realizados nos Postos de Saúde da Família (PSF's) do município e com atendimentos em salas exclusivas.

Por conta da pandemia da Covid-19, as puérperas são avaliadas pelos médicos e de acordo com a evolução clínica recebem alta a antecipadamente.

O teste do pezinho, antes realizado na maternidade, agora segue novo fluxograma e será realizado em quatro locais de referência da atenção básica de saúde da cidade, a saber: Enseada, na Costa Norte, Topolândia, região central, Maresias e Barra do Sahy, Costa Sul do município, agora passam a ser responsáveis pela coleta dos testes de pezinho dos bebês recém nascidos no município.

Após alta médica, profissionais de enfermagem da atenção básica visitarão os domicílios, garantindo o acesso à coleta desse exame e diminuindo, assim a exposição desnecessária das mães e dos recém-nascidos.

Importância do Teste do Pezinho

O Teste do Pezinho é um exame obrigatório para todos os recém-nascidos e gratuito na rede pública de saúde. No SUS, no ano de 2017, 53,51% das crianças realizaram o teste até o quinto dia de vida do bebê; seguido por 18,27% entre 6º e o 8º dia; e 12,77% entre 9º e o 15º dia. Outras 8,2% realizaram entre o 15º e o 30º dia de vida; e 4,53% realizaram após 30 dias de vida. A data para a coleta do teste do pezinho foi preconizada entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, principalmente por causa do início muito rápido dos sinais e sintomas de três das seis doenças detectadas pelo Programa, como o hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal congênita e fenilcetonúria.

Quanto mais rápido a identificação e início do tratamento das doenças, maior a possibilidade de evitar sequelas nas crianças, como a deficiência mental, microcefalia, convulsões, comportamento autista, fibrosamento do pulmão, crises epilépticas, entre outras complicações.



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