Postado em: 24/09/2015
Pelo segundo dia consecutivo, um grupo de aproximadamente 50 trabalhadores desempregados protestou nesta quinta-feira (24) em frente ao portão de acesso à obra do Contorno Sul, na Rua São Benedito, na Topolândia, em São Sebastião. Até a Polícia Militar tentou intermediar um acordo entre as partes, mas sem sucesso.
O motivo do manifesto seria a não contratação de mão de obra local pela Queiroz Galvão. Eles prometem dar continuidade ao movimento nesta sexta-feira (25).
Os manifestantes impediram o acesso dos trabalhadores da Queiroz Galvão logo pela manhã. Representantes da empresa estiveram no local conversando com os manifestantes que queriam a presença do diretor de contrato, Paulo Celestino.
O diretor condicionou sua presença à liberação do acesso, enquanto os trabalhadores condicionaram a presença de Celestino para liberarem o portão.
Dois representantes da Queiroz Galvão estiveram no local para conversar com os manifestantes e, segundo eles, “entenderem a situação”.
A Polícia Militar esteve no local e tentou intermediar a reunião entre uma comissão de trabalhadores e a direção da Queiroz Galvão, mas não houve acordo por parte da empresa.
“Tentamos fazer a mediação, mas a empresa não teve sensibilidade para o momento político que o país atravessa e a situação social do município”, afirmou o tenente Eduardo Gonzales ao RADAR LITORAL. Segundo ele, a empresa se negou a apresentar a lista de funcionários e a forma como é contratada a mão de obra, ressaltando ainda que não havia crime na manifestação.
Segundo os trabalhadores, a mão de obra de fora ainda estaria sendo privilegiada nas contratações. Há casos de pessoas que fizeram o exame médico há mais de dois meses e não foram chamadas.