Agentes de combate à dengue visitam 1,3 mil imóveis em São Sebastião



Postado em: 21/11/2013


 

São Sebastião-21/11/2013 - A Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde divulgou o levantamento periódico denominado Avaliação de Densidade Larvária (ADL) aplicado entre os dias 14 e 21 de outubro. Neste período foram visitados 1.355 imóveis.

O resultado geral do mês foi um índice de ADL de 1.5, considerado bom pela Prefeitura, diante do alto índice registrado em janeiro, quando a avaliação alcançou a marca de 6.8. A queda deste número é creditada a um trabalho intensivo que inclui ações de prevenção, combate e educação. Mesmo com a diminuição, o Ministério da Saúde define a situação como estado de alerta, como são classificadas as cidades que têm índice entre 1% e 2,9% de incidência de larvas do mosquito transmisssor para cada 100 imóveis pesquisados.

Para se chegar a este resultado foram sorteadas 100 quadras, sendo 49 na área 1 – que vai do Canto do Mar a Pitangueiras, e 51 na área 2 – de Barequeçaba a Juquehy.

As áreas 1 e 2 totalizam 1.355 imóveis trabalhados, 974 fechados e 53 recusas. Neles foram encontrados 5.093 criadouros, sendo que destes 2.942 com água, 110 encontradas larvas, e deste total, 31 estavam com larvas positivas do Aedes Aegypti. 

A avaliação também detectou que os criadouros existentes e mais encontrados nestas visitas foram em latas, frascos, plásticos – em sua maioria sem utilidade para o morador; bromélias, ralo externo, material de construção, balde, regador. Para se ter uma ideia o número de latas, frascos, plásticos sem utilidade somam 1.046 seguido das bromélias que somaram 953.

Dados do setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde apontam que de 1º de janeiro a 16 de novembro de 2013 foram 4.496 notificações sendo que deste total, 654 confirmados e autóctones, ou seja, contraídos dentro da própria cidade; 3.478 negativos e 157 aguardando o resultado.

De acordo com Marcos Paulo Oliveira, coordenador do Programa Municipal de Controle da Dengue, esta avaliação periódica é de suma importância para a averiguação do nível de infestação. “É por meio dela que verificamos o índice da presença do Aedes aegypti na cidade, quais são os principais criadouros do mosquito encontrados e os bairros mais infestados”, disse.

Os números também apontam a necessidade de a população manter o compromisso de não guardar em casa produtos que possam acumular água e consequentemente transformar-se em um criadouro do mosquito.

Esta amostra de densidade larvária também é utilizada pelo Ministério da Saúde que produz um mapa da dengue em todo o país. O grande objetivo deste mapa é justamente identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença para intensificar as ações de vigilância, prevenção e controle da dengue



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