Marcos Bonello/PMSS

Peças no Teatro Municipal e festa nos bairros marcam comemorações da Semana da Criança em São Sebastião



Postado em: 09/10/2018


A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Fundação Educacional e Cultural “Deodato Sant’Anna” (FUNDASS) e Secretaria de Turismo (Setur) preparou uma programação especial para comemorar o Dia das Crianças no município.

Ao todo, 14 bairros de costa sul a costa norte receberão atividades para o público infantil, com brinquedos infláveis, pipoca e algodão doce para toda garotada. 

Nesta quarta-feira (10), abrindo a programação da Semana da Criança, o Teatro Municipal recebe a peça Simplesmente Cinderela em duas sessões, às 10h e às 14h. Ainda no Teatro Municipal, na quinta-feira (11), será apresentado o espetáculo “Ensaio Sob a Chuva”, também com sessões às 10h e às 14h. No sábado (13), às 17h, o espetáculo musical “Em Busca do Snark Invisível” promete animar o público; e no domingo (14), às 17h, dois palhaços bastante animados arrancarão risos do público com a apresentação “Cirquim do Serafim”. 

A entrada será solidária e basta a doação de 1 kg de alimento não perecível. Nos espetáculos dos dias 10 e 11, o ingresso pode ser trocado na Bilheteria do Teatro, das 9h às 12h e das 14h às 18h. Para os espetáculos dos dias 13 e 14, a troca deve ser feita uma hora antes da peça. 

Festa nos bairros

Na sexta-feira (12), Dia das Crianças, a partir das 14h, os bairros Boracéia, Vila Sahy, Boiçucanga, Maresias, Itatinga, Centro, Enseada e Jaraguá terão atrações para a garotada se divertir. No mesmo horário, às 14h, na Praça da Alegria, em Boiçucanga, e também às 18h, na Rua da Praia, acontece a atração musical infantil “Mundo de Kaboo”. 

Já no domingo (14), a partir das 14h, terá muita festa e diversão nos bairros Vila Tropicanga, Toque-Toque Grande, Toque-Toque Pequeno, Olaria e Juquehy. 

Confira as sinopses dos espetáculos:

“Simplesmente Cinderela”
Tendo como ponto de partida a estória de Cinderella, clássico da literatura infantil, volta à cena de um jeitinho muito especial. A peça, com direção do próprio Eduardo Martini - que ainda interpreta o confuso Arauto do Rei- e texto de Regiana Antonini, começa com uma Fada (Viviane Alfano) que ama ler e vai fazer uma festa para todas as princesas do reino. Mas antes da festa acontecer, a fada conta a estória de uma menina pobre, Cinderella (Agatha Estriga) que morava junto com a madrasta (Araíde Rocha) e suas filhas Tãolinda (Raquel Araújo) e Tãobela (Mahara Polido). As malvadas cobiçam o único solteiro do reino: Um príncipe (Fernando Maia) entediado! 
Com muito humor e fugindo de estereótipos, o espetáculo apresenta referências do cotidiano urbano e seus bichinhos animados: o Cãozinho (Anderson Dy Souza) e a Gatinha (Catherine de Gobbi).

“Ensaio Sob a Chuva”
De repente é sábado, e todos querem sair e se divertir. Mas, subitamente, cai uma chuva torrencial, e a perspectiva de um fim de semana cheio de emoções se converte em um tédio que parece nunca ter fim. Assim seria normalmente, mas não para os palhaços Sanduba e Fiorella, que fazem de sua própria casa um grande espaço para brincadeiras, onde nem as goteiras, trovões e falta de luz são empecilhos para constituir um universo fantástico, repleto de guarda-chuvas, baldes, geleiras e até um elefante.


“Em Busca do Snark Invisível”

A partir do poema de Lewis Carroll, o espetáculo musical retrata a saga de uma tripulação que deseja derrotar uma criatura desconhecida. Em busca do Snark invisível fala principalmente sobre como vencer os medos da vida. O espetáculo foi pensado para se adaptar a qualquer espaço, seja ele teatro italiano, arena, salas de aula, quadras de escolas, rua, etc.
Cada personagem foi criado como uma metáfora diferente: o Padeiro tem medo do que os outros lhe contam, o Banqueiro acha que dinheiro pode resolver tudo, o Chapeleiro preza sempre pela justiça, o Castor acredita que “o que torna todos iguais são as diferenças”, e o Sineiro prova que o medo (Snark) está em todo lugar e nos acompanha, porém pode ser facilmente derrotado.

“Cirquim do Serafim”

Dois palhaços cultuam a imagem do Seu Serafim, o finado dono do circo, e perpetuam a sua presença por meio da crença de que ele ainda pode voltar. A dupla esfarrapada e faminta, porém, feliz e com um humor, ao mesmo tempo ácido e ingênuo, chega de uma longa caminhada em busca de seus sonhos, carregando na bagagem as dificuldades de uma vida de muito trabalho e poucos prazeres. Montam um cirquinho estilizado que se apresenta apenas com os contornos dos mastros, da lona, que são coloridos com fitas de cetim e pequenas lâmpadas. Eles têm a consciência que são apenas operários de montagem do circo e que nunca serão artistas. Mas na prática fazem o espetáculo sem perceber, esbanjando a simplicidade típica dos palhaços. A espera pelo Seu Serafim, o dono do circo, é o motivador dos palhaços esfomeados que vão trapaceando um ao outro em busca de passar o tempo e enganar a fome, enquanto a plateia se diverte com as trapalhadas clássicas e as soluções inusitadas para problemas inexistentes.



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