Radar Entrevista: Robertinho quer maior participação do empresariado na Associação Comercial de Caraguá

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Caraguatatuba-19/03/2014 - O empresário Roberto Dias das Mercês, conhecido como Robertinho, assumiu recentemente a presidência da Associação Comercial e Empresarial de Caraguatatuba. O seu principal objetivo é dar sequência ao trabalho desenvolvido pelas gestões anteriores e quer um maior envolvimento dos associados. Robertinho, aposentado da Eletropaulo, reside em Caraguá há 40 anos, é do ramo de seguros e imóveis. Conhece bem a rotina da Associação Comercial, afinal faz parte da diretoria há 12 anos e foi vice-presidente na gestão anterior. Confira na seção RADAR ENTREVISTA.

Fotos: Radar Litoral

Caraguatatuba-19/03/2014 - O empresário Roberto Dias das Mercês, conhecido como Robertinho, assumiu recentemente a presidência da Associação Comercial e Empresarial de Caraguatatuba. O seu principal objetivo é dar sequência ao trabalho desenvolvido pelas gestões anteriores e quer um maior envolvimento dos associados. Robertinho, aposentado da Eletropaulo, reside em Caraguá há 40 anos, é do ramo de seguros e imóveis. É casado com Rosa Maria e tem três filhos: Roberta, Daniela e Davi. Conhece bem a rotina da Associação Comercial, afinal faz parte da diretoria há 12 anos e foi vice-presidente na gestão anterior. Confira os principais trechos da entrevista.


 Radar Litoral - Qual o tamanho da responsabilidade de presidir a Associação Comercial de Caraguá?
Roberto Dias das Mercês - A Associação Comercial é uma instituição de grande responsabilidade. Tanto que a sua finalidade é contribuir para a melhoria do comércio, atender os associados e, com isso, beneficiar a população em geral. Então, é uma grande responsabilidade.

RL - O fato de ser uma continuidade do trabalho facilita as coisas?
RDM - Essa é a parte mais fácil. Até porque a Associação, por meio das outras diretorias que por aqui passaram, só tem crescido, sendo bem sucedida. Não há impedimento ou dificuldade em hoje estarmos dirigindo a entidade, considerando a continuidade da diretoria anterior.

RL - O que o comércio pode esperar dessa nova gestão?
RDM - O comércio pode esperar tudo que necessitar e precisar. A Associação Comercial está sempre à disposição do comerciante. E o comerciante precisa saber usar a Associação, precisa estar junto, envolvido, não se distanciar. Temos feito um trabalho para atrair o máximo possível os comerciantes para a Associação Comercial, mas eles também têm de querer, estar próximos, sabendo o que a entidade está desenvolvendo para eles mesmos.

RL - Há alguma novidade que o sr. pretende implantar?
RDM - Sempre tem coisas a fazer. Estou há menos de dois meses. Estamos procurando viabilizar um calendário de eventos para a cidade. Mas não vejo a necessidade de tantas mudanças. O funcionamento da Associação Comercial satisfaz bem ao que a gente está se propondo.

RL - Qual a avaliação que o sr. faz das atividades comerciais em 2013? E as perspectivas para este ano?
RDM - Claro que a gente sempre pensa positivamente, mas depende, evidentemente, da economia do país como um todo. A gente crê e percebe que as cidades do Litoral Norte estão crescendo, precisam de serviços. Aí que olhamos positivamente a questão do comércio. Aliás, é o comércio hoje que dá a direção para os municípios da região, pois não temos indústrias.

RL – Quais as principais ações desenvolvidas pela entidade?
RDM - Nós procuramos divulgar todas as nossas ações. Fazemos de tudo, divulgamos no site, rádio, jornal. Enfim, o possível para que a informação chegue aos associados. Recentemente, tivemos uma excelente palestra sobre o Dia Internacional da Mulher. Temos 1.300 associados e compareceram 50 mulheres. Acho que é muito pouco pelo que a gente divulgou, convidou. É esse envolvimento que está faltando e não é da Associação para os associados, mas sim dos associados para com a Associação.

RL – Como o sr. avalia a participação dos associados?
RDM - Na minha ótica, por mais que a gente informe sinto que os associados não conhecem todos os produtos e serviços que a gente pode prestar para eles. Isso não é falta de divulgação, mas falta de envolvimento e interesse dos associados.

RL – Quantos associados tem a entidade? O que pode ser feito para ampliar este quadro?
RDM - Nós temos 1.300 associados. O que pode ser feito, é o que já estamos fazendo. Não temos muitos associados de hotéis e restaurantes. Isso não é falta de informação e de divulgação. É falta destes setores desejarem se associar. A Associação só será forte e bem sucedida, se o comércio estiver envolvido. Nós hoje estamos fazendo vários eventos, mas poderíamos estar fazendo muito mais, se houvesse maior envolvimento.

RL – Qual o reflexo para o comércio com a duplicação da Rodovia dos Tamoios?
RDM - Passamos um momento difícil com a execução das obras. Mas hoje o reflexo parece ser bem positivo. Está havendo uma motivação maior para os turistas, principalmente do Vale do Paraíba, de vir para a região.

RL – Como o sr. avalia a parceria com o Poder Público? E até que ponto é importante?
RDM - A parceria com o poder público é uma das mais importantes para a Associação Comercial. E é uma via de duas mãos: a Associação é tão importante para o Poder Público, como o Poder Público é importante para a gente. Estamos tendo um relacionamento muito bom, estamos bem próximos. Isso é muito positivo para a cidade e para o comércio.

RL – Neste ano teremos a Copa do Mundo. Este evento terá reflexos positivos na cidade? 
RDM - A Copa é um dos maiores eventos esportivos do mundo. É um sucesso em todos os lugares onde ocorreu. Não é à toa que há uma grande disputa para sediar a Copa. Como todas as outras, não será diferente no Brasil. Espero que o povo brasileiro entenda o tamanho e a importância deste evento e que colaborem na recepção das pessoas que para cá virão.

RL – O que o empresariado pode esperar dessa nova gestão da Associação Comercial?
RDM - Pode esperar tudo o que quiser desde que estejam envolvidos conosco. Não adianta a gente fazer eventos, criar situações novas se não existe receptividade por parte dos comerciantes. As portas estão abertas para atender os reclamos, reivindicações e sugestões. É uma via de duas mãos: não adianta a gente procurar realizar se a receptividade não for boa. Os associados precisam trazer suas ideias. Não somos uma máquina de formatar ideias. Estamos aqui para ouvir, aceitar sugestões e criarmos juntos ações que possam facilitar e melhorar a vida do comércio como um todo.

RL - Que recado o sr. deixaria para o empresariado de uma maneira geral?
RDM - Eu sou bem enfático, quando digo que a Associação tem de andar junto com o comércio e o Poder Público. Que procurem se informar por alguma das formas de comunicação que usamos. Só para este ano, teremos 10 eventos, quase um por mês. Isso mostra que a Associação está empenhada em servir. Eu conclamaria aos comerciantes a se aproximar da gente, que tragam seus reclamos, suas sugestões. Nós queremos parceira e parceria se faz assim: se envolvendo nos projetos.